Historia multimodal
Qui, 12 de Janeiro de 2012
Investimentos do PAC em hidrovias e ferrovias mostram planejamento de políticas de integração multimodal Integrar duas ou mais modalidades de transporte entre a origem e o destino de uma carga de forma sustentável e menos burocrática. Esse é o princípio que norteia a política de integração multimodal na área de transporte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Reunidos no Atlas, os projetos nos modais revelam o princípio de uma mudança de perspectiva na matriz de transportes no país, voltada atualmente para o setor rodoviário. O problema desse modelo de transportes é que, segundo o DNIT, dos 1,7 milhões de quilômetros de estradas brasileiras, apenas 66 mil estão asfaltados. Até 2014, as rodovias federais deverão receber investimentos em mais de 56 mil quilômetros. Na publicação é possível perceber a preocupação em criar alternativas de transportes economicamente mais viáveis. Apenas no setor ferroviário há previsão para a implantação de mais de 6 mil quilômetros no mesmo período. Outro avanço se verifica no modal hidroviário, para o qual o PAC destinou R$ 2,9 bilhões em recursos destinados a estudos e projetos de derrocamentos e dragagens para a implantação de hidrovias. Além da busca pela integração multimodal no país, fator que aumenta a competitividade dos produtos brasileiros, os mapas levam em consideração aspectos ambientais.
Solução para desafogar rodovias
Além de fomentar uma política de interiorização dos transportes, os investimentos em hidrovias possibilitam a redução dos índices de poluição em até oito vezes em relação ao setor rodoviário, já que por suas características de transporte – contemplada por grandes volumes e distâncias –, o sistema hidroviário agrega preservação ambiental e custos inferiores aos demais modais. Para o representante da Diretoria Aquaviária do DNIT Paulo Roberto Godoy, os investimentos em hidrovias, além de reduzirem os preços das mercadorias, também são