Historia Medieval - Perguntas e respostas.
Leia com atenção a afirmação de Le Goff sobre o estudo da Idade Média, ou melhor, do trabalho do historiador medievalista e depois responda ao que se pede:
Somos ainda historiadores da falta e das lacunas, mais próximos , nesse caso, de nossos confrades historiadores da Antiguidade, ou pré-historiadores do que os "contemporanistas". Com grandes esforços de método e respeitáveis esforços de imaginação, podemos, entretanto, fazer com que as lacunas falem. (LE GOFF, 2005, p. 50.) Considerando-se tal afirmação e o que coloca o material de apoio , pode-se afirmar com relação ao estudo da Idade Média que:
É um estudo que exige atenção tanto aos documentos escritos, quase sempre de natureza religiosa, mas também a outros elementos como objetos, vitrais, utensílios, uma vez que a Idade Média é essencialmente camponesa e que os camponeses não sabiam, na sua grande maioria, ler e escrever.
A respeito da natureza e do exercício do poder no Império Bizantino, pode-se afirmar que:
O exercício do poder no Império pode ser classificado como cesaropapista, ou seja, com um Imperador que se coloca acima das autoridades religiosas.
A respeito dos povos bárbaros que passaram a ocupar o que antes era território do Império Romano, pode-se dizer que:
Eram povos que viviam às margens do Império, muitas vezes aliados, em outros momentos atraídos pela riqueza e esplendor do Império, que passam a ocupar as instâncias do poder em diferentes regiões do Império em função nem tanto de sua própria ação guerreira, mas principalmente em razão do enfraquecimento político e econômico do poder central.
As divergências religiosas no Império Bizantino expressas na questão interpretadas como: iconoclasta dos séculos VIII e do segundo quartel do século XIII, assim como outras, deve ser:
Questões religiosas , mas também políticas, uma vez que por traz das divergências em torno da doutrina havia interesses políticos como, por exemplo, a disputa entre a administração