Historia economica chinesa
Enquanto Chiang era condenada como responsável pelos excessos da Revolução Cultural, Deng Xiaoping, agora líder do governo chinês, iniciava o período de desmaoização do país, afastando seus adeptos do governo. A imagem de Mao perdera totalmente a força.
A prioridade do governo Deng era a modernização da agricultura, da indústria, da defesa e das áreas de conhecimento, isto é, as quatro modernizações. Essas medidas atraíram para a China uma imensa onda de investimentos externos, fazendo com que o país intensificasse o início da reversão agrária da época de Mao, passando na década de 1980 a ter uma população rural abaixo de 80%. Entre 1980 e 1995 a China atraiu muitos investimentos estrangeiros, chegando a superar 170 bilhões de dólares.
No final de 1995, enquanto a China apresentava uma população próxima de 1,2 bilhão de habitantes, o seu PIB alcançva os 2,8 bilhões de dólares, consolidando um crescimento econômico superior aos 10% anuais. Da mesma forma, as reservas de divisas do país alcançavam um volume recorde de 58 bilhões de dólares em 1995, confirmando o desempenho exportador.
Mesmo atraindo a atenção mundial para o seu progresso, nem tudo era estabilidade. A disparidade do desenvolvimento entre as províncias acrescia-se à inflação chinesa decorrente dos subsídios às empresas estatais, dominando a metade da economia e sugando quase 40% dos recursos do governo. O crescimento da inflação bateu os 25% em 1994 e, em meio às medidas saneadoras, buscava-se um decréscimo a ser alcançado nos anos seguintes. Somando-se às dificuldades financeiras, a ineficiência burocrática era acompanhada de