Historia do Urbanismo
Tema:
A regularidade dos traçados urbanos quinhentistas. A modernização das cidades. A renovação urbanística: a reforma e a expansão das cidades. A reforma dos espaços públicos das cidades, estruturação de praças urbanas associadas a construção de novos edifícios institucionais. A construção de novas expansões urbanas planeadas baseadas em princípios de regularização e planeamento.
LISBOA QUINHENTISTA
Nesta cidade vendiam-se todo o tipo de produtos oriúndos das várias partes do mundo, tais como marfim e ouro africano, especiarias, sedas, porcelanas, tapetes, pérolas, rubis e diamantes orientais, açúcar e plantas tintureiras do Brasil, prata e cobre d a Alemanha, tecidos da Itália da Inglaterra e trigo dos Açores e também da
Europa ocidental.
A alimentação das classes privilegiadas era essencialmente à base de especiarias como a canela e a pimenta, por vezes fazendo mesmo um uso excessivo. Quanto á alimentação dos grupos sociais das classes baixas era bastante mais pobre à base de pão de fraca qualidade e sardinha a que, por vezes, se juntavam alguns frutos e tripas cozinhadas à céu aberto.
Para estas pessoas a carne continuava a ser um luxo, que consumiam muito raramente e em ocasiões especiais.
Entre o clero, o povo e a nobreza, as diferenças eram muitas.
A nobreza vivia de forma abastada, rodeada de luxo, boa alimentação bom vestuário, desfrutava de tudo, até por vezes, com alguns exageros. O clero embora não estivesse ao mesmo nível da nobreza, digamos que não tinham uma vida má, tinham direito a uma alimentação rica. O povo embora também tivesse direito de usufruir destes luxos não tinham posses económicas, contentavam-se com pouco e de fraca qualidade.
Os mais pobres normalmente habitavam na zona baixa não se misturando com as pessoas das classes mais altas. As suas casas eram modestas e com formas e materiais ainda dos tempos medievais, mas com o impacto da expansão os mais