Historia do direito hititas
Hititas – Introdução
Os hititas são um povo nômade procedente do Cáucaso, estabelecem um reino na Capadócia em 1640 a.C., tendo Kussar como capital. Empreendem uma política expansionista em direção à Síria, à Babilônia e ao Egito, mas são dominados pelos gregos (aqueus) em 1200 a.C. Desenvolvem a mineração de ferro, a agricultura, o artesanato e o comércio nos mercados e caravanas. Servos e escravos (prisioneiros de guerra ou por dívidas) encarregam-se do trabalho. Ricos comerciantes e a nobreza administram os negócios do Estado por meio de uma monarquia hereditária. O rei centraliza o poder: é juiz supremo, sumo-sacerdote e chefe do Exército. Possuem normas de direito nas quais são previstas penas pecuniárias (pagas com dinheiro), privação de liberdade e escravidão. Criam as escritas hieroglífica e cuneiforme. Politeístas, cultuam divindades da natureza.
Hititas – História
Foi a chegada dos hititas, em torno do ano 2000 a.C., que deu unidade política à região da Anatólia. Até então, as populações que ali habitavam desde o neolítico haviam alcançado notável desenvolvimento cultural, mas mantinham-se independentes. Os hititas foram um dos vários grupos indo-europeus que atingiram a Anatólia a partir do terceiro milênio a.C. Os hititas souberam assimilar as culturas autóctones da Anatólia para criar um estado poderoso, que resultou da extinção ou subordinação de comunidades isoladas, e uma notável civilização. A integração dos pequenos povos da região em um poderoso estado ocorreu ao tempo do rei Labarna.
Seu filho Hattusilis I reconstruiu a antiga cidade de Hattusa (posteriormente Bogazköy, na Turquia) e dali organizou incursões para o sudeste, chegando até o Eufrates, com intenção de apoderar-se do norte da Síria. Seu herdeiro e continuador, Mursilis I, chegou até a Babilônia, onde derrotou a dinastia amorrita em 1590 a.C. Com a morte de Mursilis I, ocorreram lutas dinásticas, das quais saiu