historia hitita
Em 1906, um arqueólogo alemão chamado Hugo Winckler encontrou, a partir de escavações realizadas nas proximidades da cidade turca de Bogazkoy, diversos vestígios materiais (tabuletas escritas) que foram decifrados pelo linguista tcheco Hrozny. Graças à sua pesquisa, hoje sabemos da existência da antiga cidade de Hattusa, que foi capital do Império do Hatti, cuja população foi chamada de hitita.
O povo hitita era de origem indo-europeia, proveniente das montanhas da região do Cáucaso (Armênia, Geórgia e Azerbaijão).
Após a travessia realizada pelos pastores nômades, os hititas se estabeleceram na Capadócia, região da atual Turquia. O Império Hitita desenvolveu-se no mesmo período que o Oriente Médio era dominado por duas grandes civilizações: a egípcia e a mesopotâmica.
O Império Hitita se expandiu por toda Anatólia (atual Turquia), ao norte da Síria até a Babilônia, mas sua expansão teve fim no ano de 1.200 a.C., quando foi dominado pelos gregos. O apogeu da civilização hitita compreendeu os séculos XIV a.C. e XIII a.C. Foi no reinado de Suppiluliuma que as cidades hititas floresceram culturalmente, politicamente e religiosamente.
Os hititas desenvolveram uma arte ligada aos cultos religiosos. Atualmente temos vestígios da arquitetura e das esculturas realizadas por essa civilização, que utilizou figuras de animais, como leões e esfinges, para proteger as portas das cidades.
Segundo Bergé (Revista História Viva, nº 72, p. 55), além de exímios conquistadores, os hititas foram grandes legisladores. Documentos encontrados no final do século XX nos demonstram que os imperadores hititas desenvolveram um