Historia do centro de maua
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Moro na Vila Guarani que não tem planta na prefeitura de tão antiga que é. Uma parte de seu território pertenceu aos Bernardi, que ali ergueram uma das primeiras casas em 1924. No inicio da década de 40 a firma Manetti, Pedotti & Cia., a velha Paulista, depois companhia Ceramica Mauá, loteou uma parte do bairro. O loteamento foi aberto em antigas terras dos Bernardi, vendidas á Paulista por Tereza Turelli Bernardi, já então viúva de Dominico Bernardi de Luigi, avô ex-prefeito e ex-deputado Élio Bernbardi. Sobre a Vila Guarani, é o seguinte um ex-funcionário e ex-diretor da Paulista chamado Armando Scilla, conta que, Guido Monteggia foi o grande baluarte da firma (paulista). Além do cargo ocupado era um consultor técnico, tanto na parte comercial ou industrial, onde tudo era resolvido por ele, que tratava os assuntos com simplicidade e competência. Era humilde e honestíssimo. Casado com dona Maria Iza Tornero, era muito caridoso aos seus semelhantes. Em determinada ocasião, Guido Monteggia e Luiz Binotto entraram com um projeto na diretoria para compra de uma área próxima a fabrica, oque teve aprovação unanime. Esta área pertence a vila guarani e foi adquirida de Tereza Bernardi, avó do ex-prefeito de Mauá, Élio Bernardi, que na época foi funcionário da firma Guido e Luiz. Não tardou muito e loteamento foi aprovado e vendido aos operários. As prestações eram os próprios prestamistas que faziam. Uns pediam para ser descontado mil réis, outros dos mil, outros cinco mil. Alguns pediam para não sofrer nenhum desconto naquele mês, pois estavam com doença na família. Elio Bernardi confirma que sua avó vendeu terras á Paulista. Mas Tereza Turelli Bernardi vendeu apenas uma parte. O restante foi dividido entre seus filhos, como herança. Alberto Ratti era funcionário da Cerâmica Paulista e foi um dos propulsores da Vila Guarani, foi corretor e vendeu lotes no bairro, no aloto da antiga fazenda Bocaina. (A casa principal dessa fazenda Bocaina hoje é o museu de Mauá,