Historia de surdo
2. 4 dos surdos, a qual deve ser adquirida num contexto comunicacional natural, isto é sem imposição, no meio de outros surdos maiores, dominantes desta língua e agentes de construção lingüística, cognitiva e de identidade. Outras interfaces fazem parte das propostas de uma educação bilíngüe, isto é, outros sujeitos na escola terão papel importante na difusão da língua de sinais e dos valores de uma educação bilíngüe, como é caso dos funcionários, administradores e principalmente da família dos surdos. Como pode ser visto, essa proposta não está centrada no professor e nos alunos surdos, mas em toda a estrutura escolar. A família é parte fundamental, pois, torna-se necessária a aprendizagem da língua de sinais, pelos irmãos, pais e demais familiares, para que também em casa a Libras possa ser utilizada por todos.. Goldefeld (1997:40) enfatiza:
3. é sabido que mais de 90% dos surdos tem família ouvinte. Para que a criança tenha sucesso na aquisição da língua de sinais, é necessário que a família também aprenda esta língua para que assim a criança possa utilizá-la para se comunicar em casa.
4. Botelho (2002:112) colabora: a língua de sinais também existe como disciplina curricular nos vários níveis escolares. Os surdos aprendem também sobre as línguas de sinais de outros países, sobre a organização de surdos, sobre a Cultura Surda e outros temas de importância.
5. Nesse contexto a língua portuguesa escrita deverá ser ensinada como língua oficial, requerendo necessariamente o uso de metodologias específicas para a aprendizagem de segunda língua.. Entendemos que a educação bilíngüe é a forma mais legítima de demonstrar as condições sócio-antropológicas, lingüísticas, culturais das comunidades surdas.
6. Partindo desse olhar, a escola deverá pensar em modelos pedagógicos que venham ao