O Estruturalismo foi um conceito fundado por Edward Bradford Titchener (1867-1927), baseado na ciência natural, acreditava que era fundamental para a Psicologia a análise da consciência em seus elementos, na direção de definir sua estrutura, definindo esse método como introspecção qualitativa, que consistia da seguinte maneira: após submetidos a um certo estímulo, os observadores descreviam o seu estado consciente. Com esse método, opôs-se a abordagem Wunditiana, pois era contra o uso de equipamentos e bases em medidas objetivas, para Titchener o objeto de estudo era a experiência, dependente de cada pessoa que passava por ela. Segundo Gondra (1997), o estruturalismo, ao se ocupar das estruturas mentais, pretendia determinar os elementos constitutivos da consciência. Começou, então, a desaparecer a concepção do homem como "unidade psicofísica" e em seu lugar surgiu o paralelismo psicofísico que defendia a ideia de que os atos mentais ocorrem concomitantemente aos processos fisiológicos. Para Titchener, a definição de consciência é a soma das experiências, em um determinado tempo, e a mente é a soma de experiências acumuladas ao longo da vida, chegando a conclusão de que mente e consciências são semelhantes, e se completam. Titchener estudou em laboratório sensação e percepção, atenção, sentimento, reação e experiência consciente, e de acordo com Gondra, sempre defendeu a hipótese de que os processos psicológicos mentais mais complexos poderiam ser estudados em laboratório para ter uma conexão entre a consciência e seus elementos. Tal proposta não alcançou muita projeção no processo de desenvolvimento da psicologia e desapareceu logo após a morte de Titchener, porém teve uma grande influência no campo da linguística e antropologia.
Fundando a Psicologia estrutural, Titchener usou a ciência natural defendendo a prioridade do estruturalismo, com isso houve uma divisão entre Funcionalismo e Estruturalismo. Assim, podemos concluir que, basicamente,