cuidados paliativos
Cuidados Paliativos
Os Cuidados Paliativos foram definidos pela
Organização Mundial de Saúde em 2002 como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Para tanto, é necessário avaliar e controlar de forma impecável não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual.
Cuidados Paliativos
A Organização Mundial de Saúde desenhou um modelo de intervenção em Cuidados Paliativos onde as ações paliativas têm início já no momento do diagnóstico e o cuidado paliativo se desenvolve de forma conjunta com as terapêuticas capazes de modificar o curso da doença. A paliação ganha expressão e importância para o doente à medida que o tratamento modificador da doença (em busca da cura) perde sua efetividade. Cuidados Paliativos
Não se trata de cultivar uma postura contrária à medicina tecnológica, mas questionar a
“tecnolatria” e refletir sobre a nossa conduta diante da mortalidade humana, tentando o equilíbrio necessário entre conhecimento científico e humanismo para resgatar a dignidade da vida e a possibilidade de se morrer em paz.
Cuidados Paliativos
• O Cuidado Paliativo se confunde historicamente com o termo hospice, que definia abrigos (hospedarias) destinados a receber e cuidar de peregrinos e viajantes.
• O Movimento Hospice Moderno foi introduzido pela inglesa Cicely Saunders, com formação humanista e médica, que em 1967 fundou o St. Christopher’s Hospice, cuja estrutura não só permitiu a assistência aos doentes, mas o desenvolvimento de ensino e pesquisa, recebendo bolsistas de vários países.
Cuidados Paliativos
Na ética da cura, as virtudes militares eram predominantes: não se dar por vencido, perseverar, ser “duro”. Já na ética da atenção, o valor central é a dignidade humana, enfatizando a solidariedade entre o paciente e o profissional da saúde, em