Historia Da Propaganda

Na década dos anos 30 era freqüente encontrar na porta de entrada das industrias e nos escritórios das casas comerciais uma tabuleta dizendo mais ou menos “Esmola e Propaganda só aos sábados das 9:00 as 11:00 horas” Comparado com o que se produzia na Europa, principalmente na Inglaterra, França e Alemanha, as idéias e a produção dos anúncios eram muito rudimentares. Os anúncios não tinham layout e as ilustrações eram primárias, pode-se dizer. Nesse ambiente, não foi difícil as agencias estrangeiras trazerem modernidade ao setor desde que aqui aportaram
As agencias estrangeiras trouxeram profissionalismo nessa fase. Esperava-se que pelo menos o gerente, com experiência no mercado americano e geralmente “capaz” em um ou mais ramos ou produtos, trouxesse boa contribuição, quer no marqueting, na criação, no planejamento. Isto aconteceu.
Antes da era de rádio e TV, as agencias estrangeiras deram grande impulso criativo, eficiência e desenvolvimento aos negócios. Importávamos talento. Às vezes especializados numa área, mas a grande maioria das vezes para reforçar o departamento de criação. Nessa área a transferência dos diretores de arte agilizou e resolveu problemas rapidamente. Ademais, esses homens atuaram com excelentes resultados no treinamento das nossas equipes, para não falarmos na contribuição direta para que tivéssemos anúncios bonitos, bons layouts, pontos de venda bem enfocados, isto na época áurea dos jornais e revistas como os grandes veículos de venda disponíveis .
As agencias estrangeiras importaram o principio de que não era boa pratica apresentar campanha especulativa a um provável cliente. A razão era que todo o esforço da agencia devia concentrar-se em servir bem os seus clientes.
Nessa altura, as agencias nacionais não deram atenção à postura supostamente ética e continuaram a sua prática.
Na era do radio no país, década de 1940 principalmente, houve grande influencia dos comerciais de rádio usados nos Estados Unidos. De duas maneiras: na criação