O Sujeito que Aprende resenha
Alcione Rodrigues Damaceno alcionedamaceno@gmail.com A partir das leituras oferecidas por Gonzáles intitulada por: “O Sujeito que Aprende” é possível perceber logo nas primeiras linhas alguns questionamentos do autor acerca das teorias da aprendizagem (cognitivistas-behaviorismo) que, na sua maioria, deram ênfase ao caráter operacional da aprendizagem em detrimento dos aspectos subjetivos e sociais do processo de aprender. Processos esses que segundo o autor vai além dos processos mentais, pois está intimamente ligada a ação singular do sujeito que aprende (González, 2006).
No entanto, sabe-se que ao longo dos anos essa relação entre o sujeito e sua aprendizagem não foi tida como algo de relevância, pois acreditava-se que apenas o repasse de ideologias e conteúdos acumulados precisavam ser aprendidos, e essa aprendizagem ocorria de forma reprodutivista, ou seja, transmissão por parte do professor e assimilação por parte dos alunos sem que fosse levado em conta as particularidades de cada sujeito. Mas, González nos remete a refletir sobre estudos atuais que mostra a forma dinâmica e dialógica com que a aprendizagem ocorre em diferentes sujeitos. Isso tem permitido rever tais posturas, especialmente no que tange o ato de ensinar e a organização do trabalho pedagógico numa perspectiva mais afetiva e singular. É notório, pois que as discussões acerca do ato de ensinar e aprender fez com que atores envolvidos nesse processo percebessem que o sujeito aprende nas mais diversas manifestações que envolve todo o sistema e não somente o seu intelecto. A partir daí é necessário um olhar mais sensível as questões subjetivas que envolve esse sujeito no ato de aprender.
Questões como a emoção, a afetividade e a motivação, que por sua vez acrescenta certa qualidade na aprendizagem e que outrora não era considerada importante ao aprender. Por isso, segundo o autor a aprendizagem tem um caráter singular que obriga novos e velhos docentes a repensar suas