historia da moda

A historia do vestido no século XX
Na Belle Époque (1900-1914), segundo Maria Rita Moutinho e Máslova Teixeira Valença, os vestidos para a noite, na Belle Époque, eram longos com belos decotes, e levavam bordados com formas orgânicas.
Os vestidos para a noite tinham decotes extravagantes e eram ricamente enfeitados, o que contrastava com as golas altas de renda armadas com barbatanas, que arrematavam os vestidos para o dia. Os tons preferidos nessas toaletes eram o rosa, azul-claro ou o lilás, mas também eram elegantes os pretos bordados com pequenas lantejoulas e paetês que lhes davam brilho especial. Entre os tecidos preferidos estavam o crepe da China, o chiffon, a musseline de soie, além do tule. Modelos interessantes eram os confeccionados em cetim, bordados com motivos florais e com pequenos ramalhetes de fitas, ou até mesmo pintados á mão. (SENAC 2000, p.32) Os mais finos tecidos eram utilizados na confecção dos vestidos, estes chegavam a cobrir os pés. Na década 20 os vestidos ficaram cada vez mais sensuais, com decotes ainda mais profundos e bordados deslumbrantes. Diz Moutinho e Valença (2000, p.88), ”Tecidos como tule e o crepe gorgette eram rebordados com perolas, miçangas, canutilhos, entram em moda os vestidos perlés (perolados), e os decotes aumentaram como nunca”. Para as saias mais curtas, usavam macetes como acrescentar pequenas caudas, panos esvoaçantes ou incrustações em godê. Além destes pequenos truques os vestidos de noite também traziam muitas franjas, (Maria Rita Moutinho e Máslova Teixeira Valença 2000). Os grandes decotes em vestidos para a noite persistiram também na década de 30, assim como os bordados com canutilhos e paetês. Surgiam também os vestidos de lamê, e geralmente com os braços à mostra. A moda sofreu um grande abalo na década de 40 e 50 com a Segunda Guerra Mundial, devido à escassez de materiais importados, dando poucas opções às mulheres, porém os vestidos de noite continuavam glamorosos, agora com a silhueta