Historia da medicina no trabalho
História da Medicina do
Trabalho
História e evolução
Primeiras referências: papiros egípcios
Atendimento médico organizado – minas e pirâmides Dias de descanso predeterminados e também concedidos para:
• os pais acompanharem as filhas à festas,
• filhos cuidarem de mães enfermas
• maridos e pais permanecerem em casa por um dia quando as esposas e filhas estivessem em período menstrual
Textos judaicos
- Tempo máximo de servidão: 6 anos
- “Amo” não poderia exigir de seu servo horas adicionais que desreipeitassem os hábitos culturais de sono e vigília
- Fornecimento de tratamento e compensação nos seis anos
Hipócrates (460 aC): intoxicação saturnina em mineiros
Lucrécio (100 aC): mineiros
Plínio (23 – 79 aC): iniciativa dos escravos de colocarem membranas de bexigas de carneiros como máscaras
1556 – “asma dos mineiros” mulheres chegavam a casar sete vezes pelas mortes prematuras dos esposos Bernardino Ramazzini - 1700
“As doenças dos trabalhadores” – descreve doenças em mais de 50 ocupações diferentes Acrescentou à anamnese de Hipócrates: qual a sua ocupação?
Pai da Medicina do Trabalho
Revolução Industrial
Impacto na saúde
Trabalho longo, penoso e perigoso
Ambientes de trabalho agressivos à saúde Acidentes graves, mutilantes e fatais – crianças e mulheres (baixos salários)
1833 Lei das fábricas – medidas de proteção para trabalhadores e contratação de médicos
1834 Lei dos Pobres – normatização na área textil
Fim do século – formação dos sindicatos, reconhecimento do direito à indenização por seqüela de acidente de trabalho
Patologia do trabalho no Brasil
Polícia médica (séc. XIX) – disciplinar comércio, portos, alojamentos…
Medicalizar as instituições “risco” para a saúde coletiva
SOMERJ – doenças em fábricas de charuto e rapé medicina social/epidemiologia
Patologia do trabalho no Brasil
Faculdade de Medicina da Bahia – intoxicação crônica por