Historia da ferrovia no brasil
A Revolução Industrial, que se processou na Europa e principalmente na Inglaterra a partir do século XIX, surgiu quando os meios de produção, até então dispersos em pequenas manufaturas, foram concentrados em grandes fábricas, como decorrência do emprego da máquina na produção de mercadorias. O aumento do volume da produção de mercadorias e a necessidade de transportá-las, com rapidez, para os mercados consumidores, fizeram com que os empresários ingleses dessem apoio a George Stephenson (1781-1848), que apresentou sua primeira locomotiva em 1814. Foi o primeiro que obteve resultados concretos com a construção de locomotivas, dando início à era das ferrovias.
No Brasil, as linhas férreas tiveram o ciclo do café, o principal produto de exportação do país durante a segunda metade do século XIX e início do século XX. A maior parte da atual extensão ferroviária nacional encontra-se na Região Sudeste onde os estados de São Paulo e Minas Gerais têm, cada um, cinco mil quilômetros de ferrovias. Ela foi a primeira operação intermodal do Brasil, pois permitia a integração do transporte hidroviário e ferroviário. O café era transportado principalmente por trens, então várias empresas férreas faliram com a falta de trabalho.
A primeira ferrovia brasileira foi inaugurada em 1854, entre o Porto de Mauá e a cidade de Fragoso, no Rio de Janeiro, sendo idealizado pelo empresário e banqueiro Irineu Evangelista de Souza, muito conhecido pelo título de Barão de Mauá.
Porém, o país se afastou dos trilhos nos anos 1950, com o plano de crescimento rápido do presidente Juscelino Kubitschek, que priorizou rodovias. A construção de ferrovias era muito lento. Durante décadas, a política de transportes desenvolvida no Brasil não deu atenção a esse meio de transporte, o que resultou em envelhecimento da malha ferroviária, baixa tecnologia, lentidão, falta de armazéns, administração incompetente e fretes caros.
Às ferrovias