historia da enfermagem
É uma obra linda, feita de amor, rodeada de cuidados. A autora consegue traduzir vários sentidos á palavra cuidar. É cuidar de amar, é cuidar de proteger é cuidar de aprender. Perpassa que não só os hospitais seriam mais humanos, como as próprias pessoas se tornariam mais humanas.
Sendo que, a idéia central do texto é humanizar os hospitais, onde a autora traz que o verbo cuidar deve transcender seu cuidado etimológico e representar muito mais do que, simplesmente, tocar ou fazer um curativo, no que tange às questões hospitalares. Cuidar é na verdade, espargir amor, esbanjar carinho e felicidade a quem precisa. Mostra que a realidade dos hospitais poderia ser melhor e mais acolhedora.
Alguns espaços hospitalares para funcionar melhor não dependem de mais verba, e sim de mais consciência. Só que quem movimenta esses espaços, precisa remodelar seus conceitos e ver que a relação profissional-paciente, não é satisfatório apenas na realização de técnicas, procedimentos, cirurgias e administração de drogas. Não é apenas o título de especialista, doutor, mestre, técnico. É a atenção, o carinho, um sorriso amistoso e solidário. A tarefa de cuidar é um dever humano e, não um dever exclusivo de uma classe profissional. Todos cuidam.
Isso está insistido na condição humana, presente nos constantes cuidados pessoais, sociais e ambientais. Os métodos tradicionais de cuidado, o que se aprende nas academias médicas, de enfermagem, as técnicas e toda a ciência que se tem conhecimento têm todo o seu valor. O ser humano está vivendo mais, envelhecendo melhor, porém o que é enfatizado no livro é que o amor seja colocado em prática no que se faz e em