Historia da educação

Segundo António Nóvoa, a História da Educação pode ajudar a cultivar um saudável ceticismo, cada vez mais importante num universo educacional dominado pela inflação de métodos, de modas e de reformas educativas. Aprender a relativizar as ideias e as propostas educativas, e a percebê-las no tempo, é uma condição de sobrevivência de qualquer educador na sociedade pedagógica dos nossos dias.
Entender o processo educativo ao longo do tempo, pensando nas mudanças que o homem sofre e provoca no meio onde vive, é essencial para a educação. Possuir um conhecimento histórico não implica ter uma ação mais eficaz, mais estimula uma atitude critica e reflexiva. Com isso amplia a memória e a experiência, o que permite um alargamento do repertório dos educadores e lhes fornece uma visão da extrema diversidade das instituições escolares no passado.
A história da educação serve para que possamos ter uma base solida do que é a educação, isso não quer dizer estar preso ao passado, mas de acordo com os problemas que surgem no presente, às vezes é necessário buscar informações precisas no passado.
No mundo existem identidades educacionais múltiplas, como étnicas, culturais ou religiosas de acordo com cada região. Uma das funções principais da história da educação é entender esta lógica de múltiplas identidades, por meio das memórias e tradições, pertences e filiações, crenças e solidariedades. A história ajuda os profissionais da educação a darem um sentido a seu trabalho educativo.
É importante colocarmos nossa própria existência na história e entendermos que a mudança se faz a partir de pessoas e lugares concretos. Reconhecer que a formação de professores constitui peça fundamental no sucesso de qualquer reforma do sistema educativo e refletir sobre o seu perfil, nos impõe como uma tarefa da inadiável exigência uma vez que se torna indispensável dotar os futuros professores de uma formação cientifica, psicopedagógica e cultural