Colonização dos estados unidos
No início do século 17, chegou à América do Norte a primeira grande onda de imigrantes da Inglaterra, embora a ocupação do território pelos europeus tenha começado desde o século 16. Os recém-chegados começaram a se estabelecer ao longo de mais de 2 mil quilômetros, de nordeste a sudeste do que hoje são os Estados Unidos. Razões de ordem política e geográfica deixariam esses imigrantes e seus descendentes limitados à região costeira do Atlântico Norte pelo menos até a segunda metade do século seguinte.
Ao sul desse território já havia florescentes colônias espanholas na Flórida e no México, e na região de Cuba e Antilhas. Ao norte, existiam dispersos domínios franceses, inimigos tradicionais da Grã-Bretanha, e alguns estabelecimentos militares britânicos. Na direção oeste, além de numerosas tribos indígenas dispostas a impedir a invasão de suas terras, os montes Apalaches e as florestas que os cobriam e se estendiam por trás deles eram obstáculos naturais dificilmente transponíveis.
Ao longo da faixa costeira, portanto, se fixaram as treze colônias britânicas. Ao norte, fundaram-se Massachusetts, Connecticut, Rhode Island e New Hampshire. No centro, estabeleceram-se Nova Jersey, Pensilvânia, Delaware e Nova York, sendo esta um antigo povoado holandês recolonizado pelos ingleses. Ao sul, foram implantadas a Virgínia, Maryland, Carolina do Norte e Carolina do Sul, e a Geórgia.
Perseguições religiosas
O que buscavam os imigrantes e colonizadores no selvagem continente? Em primeiro lugar, o século 17 caracterizou-se, na Grã-Bretanha e em grande parte da Europa, pelas grandes agitações políticas e perseguições religiosas, além de uma grave crise econômica. Para fugir de conflitos e rebeliões, para poder alcançar alguma liberdade religiosa, ou ainda para ter melhores oportunidades econômicas num mundo novo, muita gente se arriscou a deixar o continente europeu.
Não foi, entretanto, o