Historia da educação no brasil
“Com base na leitura do material didático relacionado ao final, descrever as principais características da educação da Colônia e do Império, com foco na situação dos docentes --quem eram, sua relação com os alunos concepção e método de ensino de cada época, dentre outros aspectos que julgarem importantes.”
EDUCAÇÃO NA COLÔNIA: A primeira fase corresponde ao período heróico, quando chegaram os primeiros jesuítas até a morte do Pe. Manuel da Nóbrega. O plano de instrução foi realizado por Nóbrega. A alfabetização era o caminho mais seguro para a catequese e o plano tinha dois modelos: para os indígenas eram ensinados a leitura, a escrita e as operações básicas. Para os filhos dos colonos, o ensino era mais culto e se destinava à realização de estudos superiores na Europa. Essa fase foi marcada pela ausência de discussão e pensamento crítico. Sua aplicação foi precária tendo encontrado oposição dentro da própria ordem jesuítica. A segunda fase é marcada pelo Ratio Studiorim, plano de caráter universalista e elitista. Adotado indistintamente por todos os jesuítas, qualquer que fosse o lugar onde estivessem. Acabou destinando-se aos filhos dos colonos e excluindo os indígenas. O novo plano começava com o curso de Humanidades e prosseguia com os cursos de Filosofia e Teologia, que eram limitados à formação dos padres catequistas. O que de fato se organizou no Brasil foi o curso de Humanidades, que tinha duração de seis anos (quatro de Gramática, um de Dialética e um de Retórica). As ideias pedagógicas no Ratio Studiorium é o que conhecemos na modernidade como Pedagogia Tradicional, porém em sua vertente religiosa. A expressão mais acabada dessa vertente é dada pela corrente do Tomismo (Tomás de Aquino), que consiste numa articulação entre a filosofia de Aristóteles e a fé cristã. Era recomendado que se colocasse nas mãos dos estudantes a Summa Theológica de Santo Tomás para os teólogos e Aristóteles para os filósofos. A educação