historia da arte
Após a queda o Império Romano, a unidade do mundo mediterrâneo é interrompida devido a expansão da civilização islâmica. Os árabes invadem as costas do Mediterraneo na metade do século VII, tomando pose das cidades urbanizadas do Oriente helenístico ( Alexandria, Antioquia, Damasco, Jerusalém). Mais tarde os árabes resolvem conquistar novos territórios, e com isso fundam novas cidades. As cidades fundadas entre o Atlântico e a Índia são semelhantes entre si. Mantém a característica das cidades do mundo antigo, todos os elementos de construção, formam uma série de recintos, e os ambientes internos se debruçam sobre eles, não sobre os espaços externos. As praças são maiores (ágoras, foros, mercados) e não se confundem com as ruas, que são espaços suficientes de passagem de pedestres e veículos. A simplicidade do novo sistema cultural, produz uma redução das relações sociais. Por isso as cidades árabes não tem teatros, ginásios, basílicas, mas somente habitações particulares (casas e palácios) e dois tipos de edifícios públicos:
Os banhos: para necessidades do corpo, que corresponder às termas antigas.
As mesquitas: para cultos religiosos, são pátios com pórticos, dividido por fileiras de colunas, onde os fiéis lugares isolados para rezar.
O islã acentua o caráter reservado e secreto da vida familiar. As casas são quase sempre apenas com pavimento térreo e a cidade se torna um agregado da casa. As ruas são estreitas e formam um labirinto de passagem. As lojas os comerciantes são alinhadas em uma ou mais ruas. A cidade se torna um organismo compacto, fechado por uma ou mais voltas de muros que diferenciam em vários recintos. Cada grupo religioso possui seu bairro distinto, e o príncipe reside em uma periferia protegida dos tumultos. O islã interrompe a colonização do Oriente Médio e Mediterrâneo pelos gregos e romanos e fazem aflorar a tradição mais antiga das regiões onde se tinha iniciado. Depois das cruzadas e da