Historia da arte parte 1
VÊNUS DE WILLENDORF
A Vénus de Willendorf, hoje também conhecida como Mulher de Willendorf, é uma estatueta com 11,1 cm (4 3/8 polegadas) de altura representando estilisticamente uma mulher, descoberta no sítio arqueológico do paleolítico situado perto de Willendorf, na Áustria, c. de 2500 a 2000 a.C.
Foi desenterrada a 8 de Agosto de 1908, pelo arqueólogo Josef Szombathy. Está esculpida em calcário oolítico, material que não existe na região, e colorido com ocre vermelho.
Em 1990, após uma revisão da análise estratigráfica deste sítio arqueológico, estimou-se que tivesse sido esculpida há 22000 ou 24000 anos. Pouco se sabe sobre a origem, método de criação e significado cultural.
A Vénus não pretende ser um retrato realista, mas uma idealização da figura feminina. A vulva, seios e barriga são extremamente volumosos, de onde se infere que tenha uma relação forte com o conceito da fertilidade. Os braços, muito frágeis e quase imperceptíveis, dobram-se sobre os seios e não têm uma face visível, sendo a cabeça coberta do que podem ser rolos de tranças, um tipo de penteado ou mesmo vários olhos. Criação das Pinturas em Cavernas
• ALTAMIRA
• LASCAOUX
• RAIMUNDO NONATO
Caverna de Altamira
Altamira é o nome de uma caverna na qual se conserva um dos conjuntos pictóricos mais importantes da Pré-História.[1] Fica no município espanhol de Santillana del Mar, Cantábria, num prado do qual tomou o nome.[2] Por volta de 13 mil anos atrás, a queda de uma rocha bloqueou a entrada da caverna, impedindo a continuidade da ocupação humana e preservando o seu interior.
As pinturas e gravuras da caverna pertencem ao Paleolítico Superior, principalmente aos períodos Magdaleniano (entre 16 500 e 14 000 anos atrás) e Solutreano (18 500 anos atrás), e algum ao Gravetiense,[3], e até mesmo segundo provas usando séries de urânio atrasam a data a 35 600 anos atrás, no começo do Aurignaciano,[4] se bem que as evidências arqueológicas sejam unicamente solutreanas