Historia Cid e Dsm
Em 1844 a APA (Associação Americana de Psicologia) publicou um antecessor do DSM, que classificava estatística de pacientes mentais institucionalizados. Visava melhorar a comunicação dos diversos tipos de pacientes que recebiam cuidados nesses hospitais. O precursor do DSM também foi usado como parte integrante do censo completo dos Estados Unidos. Em 1952 surgiu a necessidade de uma sistematização das diversas classificações existentes nos Estados Unidos desde 1840. Naquela época tem a primeira tentativa de levantamento das doenças mentais, numa classificação que continha subtipos como idiotice e insanidade. (DUNKER, NETO, 2011)
Em 1880 o censo distinguiu em sete formas de insanidade: melancolia, mania, monomania, demência, paralisia, alcoolismo. A partir destas, a Associação Psiquiátrica Americana (APA) e a Comissão Nacional de Higiene Mental desenvolveram um novo guia para os hospitais mentais, o Manual Estatístico para o Uso de Instituições de Insanos (DSM), que incluiu 22 diagnósticos. (DUNKER, NETO, 2011)
O DSM evoluiu após a segunda Guerra Mundial, no ano de 1952 a APA publicou a primeira edição do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” DSM-I e as edições seguintes, publicadas 1968 DSM-II diagnóstica em torno de 180 distúrbios e esse manual refletia a predominância da psicodinâmica psiquiátrica, Os sintomas não eram especificados com detalhes em distúrbios específicos. Muitos eram vistos como reflexos de grandes conflitos subjacentes ou reações inadequadas aos problemas da vida, enraizados em três grupos fundamentais: oposição entre neurose e psicose; oposição entre ansiedade ou depressão e alucinações ou delírios; oposição entre quadros largamente em contato com a realidade e quadros denotando significativa perda da realidade. Em 1974 decidirão que era necessario criar uma nova revisão do DSM , e Robert Spitzer foi selecionado como chefe da força tarefa. O ímpeto inicial foi fazer uma nomenclatura consistente com o CID,