psicopatologia II
Texto 1: O diagnóstico em psiquiatria e psicanálise
- Psiquiatria: Campo de saber e de diversas práticas, inaugurado pelo gesto de Pinel, ao qual a Psicanálise não está em oposição, fazendo apenas alguns cortes. Para a psiquiatria, deve-se eliminar os sintomas.
- Freud: Desloca a loucura do registro do erro e propõe que ela é uma forma particular do sujeito dizer a verdade. Para a Psicanálise, o sintoma faz parte da organização psíquica do sujeito, mesmo que cause sofrimento.
- Surgimento de iniciativas de uma clínica psiquiátrica renovada: A doença mental interessa na sua dimensão subjetiva, a psiquiatria é atravessada pela questão do sujeito. A psicanálise volta a ter lugar, ajudando a constituir o campo terapêutico.
- O diagnóstico psiquiátrico “Clínica do olhar” Fenomenológico (Objetivação, classificação dos casos).
- O diagnóstico Psicanalítico “Clínica da escuta” Estrutural (Leva em consideração a história, singularidade de cada caso e se propõe a ir além dos fenômenos).
- Diagnóstico sindrômico: Aquele feito a partir da observação inicial. Descreve o conjunto de sinais e sintomas, sem definir a doença de fundo. Nunca vai representar o sujeito como um todo.
* O diagnóstico sindrômico antecede o nosológico. O Sindrômico orienta o nosológico.
- Diagnóstico Nosológico: Estudo das moléstias, da doença de fundo. Orienta uma intervenção de longo prazo e de alcance mais profundo. Acompanhará o paciente ao longo do tratamento, incorpora os sinais (história de acompanhamentos).
* Manuais diagnósticos (CID, DSM...): Não psiquiátricos, apenas classificam e definem os transtornos. Manuais psiquiátricos são mais explicativos, faz referência à causa do adoecimento.
- Síndrome: É o agrupamento dos sintomas. Nosologia: Classificação das doenças no manual.
- O diagnóstico sindrômico do médico no caso Maria: Inicialmente, Síndrome catatônica (psicose). Na sessão clínica, observou-se que o diagnóstico mais adequado era o de