HISTERIA
Freud acreditava que o gerador de uma neurose histérica seria, portanto, quando a criança é vítima de uma sedução sexual involuntária por um adulto, consequentemente, essa criança mais adiante apresentaria sintomas, ficava sem voz, paralisada, aparecendo à angústia na tomada e consciência por um fato brutal, caracterizando um trauma. No momento do trauma, o impacto de tal sedução destaca justamente a parte corporal que entrou em jogo, proveniente do fato traumático. A imagem de um corpo sedutor adulto ou ainda do corpo da criança seduzida constituem o conteúdo imaginário da representação inscrita no inconsciente, onde o excesso de afeto sexual se firma. Pode-se dizer que, a partir daí, surge o sintoma histérico, considerando assim que a violência que se infiltrou no eu e a impressão dessa imagem altamente investida de afeto é muito forte para o eu e, portanto, considerada a fonte de tal sintoma.
Pode-se proferir que a causa histérica não possui dia nem hora para a sua ocorrência em uma pessoa, como também um acidente mecânico externo, mas os vestígios psíquicos, que é muito investido de afeto, possuem um mecanismo psíquico bastante eficaz. Com isso, podemos dizer que os sintomas histéricos surgem instantaneamente das manifestações internas perturbadoras, onde o meio externo torna-se apenas um caminho desencadeador dos sintomas traumáticos.
Segundo a psicanálise histeria é uma neurose complexa caracterizada pela instabilidade emocional. Os conflitos interiores manifestam-se em sintomas físicos, como por exemplo, paralisia, cegueira, surdez, etc. Pessoas histéricas frequentemente perdem o autocontrole devido a um pânico extremo. Isso foi intensamente estudado por Chacot e Freud.
Em pesquisas sobre a histeria Freud e Breur chegaram à conclusão e postulou em suas teorias que as neuroses eram causadas por lembranças reprimidas, de grande intensidade emocional.
As manifestações físicas da histeria podem ser uma ou uma