Histeria
7º Período de psicologia
A HISTERIA
A grande imitadora
As manifestações da histeria são múltiplas e variáveis: geralmente reproduzem, na aparência, quase todos os sinais e sintomas da maioria das enfermidades conhecidas; febres, dores, formigamentos, sensações, estranhas paralisias, anestesias, hiperetesias, espamos ou contraturas musculares, incapacidade funcionais, paralisias, cegueira, surdez, gagueira, afonia, ou falsa gravidez com acentuado do crescimento do ventre. É tão grande a versatilidade de suas manifestações, que a histeria já foi definida como “a grande imitadora”. Os levantamentos estatísticos da maioria dos pesquisadores revelam, que em pessoas histéricas, um predomínio do sexo feminino. Freud observou que manifestações semelhantes em pessoas do sexo masculino. Contudo sua incidência preferencial nas mulheres faz da histeria um distúrbio tipicamente feminino, suscitado pesquisas e teorias biológicas, evolutivas, etológicas, antropológicas, psicológicas e socioculturais a seu respeito. Uma particularidade dos distúrbios histéricos é aqueles que se manifestam, preferencialmente: a) no corpo – funções sensoriais e motoras, b) na mente – a consciência vígil, a memória e as percepções. Observa-se um comprometimento maior nas funções que, nos indivíduos normais, dependem do controle voluntario, ou seja, funções habitualmente comandadas pela vontade do sujeito. Os sintomas aparecem como que para impedir o movimento para o desejo. É muito importante saber que a histeria não é proposital e nem uma “frescura”, como pode parecer. A histeria é uma classe de neuroses que apresenta quadros clínicos muito variados. Freud considerou a histeria como uma doença psíquica bem definida e que, portanto, exige uma etiologia específica. Freud nominou diferentes tipos de histeria. A histeria de angústia apresenta sintomas fóbicos que podem ser observados na neurose obsessiva e na esquizofrenia.
A libido é libertada sob forma de angústia e