Histerectomia
O útero é um órgão fundamental para qualquer mulher, sobretudo àquelas que sonham com uma gestação. Infelizmente, a sua retirada (histerectomia), é ainda das técnicas mais comuns no tratamento de doenças ginecológicas, como câncer cervical, miomas e endometriose.
Nos Estados Unidos, a estimativa é que aproximadamente 30% das mulheres entre 50 e 60 anos não tenham mais útero. No Brasil, o problema atinge aproximadamente 20% das mulheres na mesma idade.
De acordo com dados do mercado, a histerectomia é a segunda cirurgia mais realizada nos Estados Unidos. Por ano, cerca de 650 mil mulheres são submetidas a esse tipo de cirurgia. Já no Brasil estima-se que o número chegue a 200 mil (não existe uma estatística do Ministério da Saúde).
Neste artigo vamos explicar o que é histerectomia, os tipos de cirurgia e o novo tratamento que evita a retirada do útero, a técnica de Embolização, que substitui a histerectomia para o tratamento de alguns casos de mioma.
1. O que é a histerectomia?
A histerectomia é uma operação cirúrgica que consiste na retirada do útero. A Histerectomia pode ser total, quando se retira o corpo e o colo do útero, ou subtotal, quando só o corpo é retirado.
2. Como é feita a histerectomia?
A maioria das histerectomias, cerca de 75%, são realizadas por via abdominal (por meio de incisão na barriga) e o restante por via vaginal (por meio de incisões dentro da vagina).
3. Em que casos a histerectomia é indicada?
São poucos os casos em que a histerectomia é a única opção para salvar a vida de uma paciente. Porém, de acordo com a evolução da doença a cirurgia de histerectomia é indicada, tais como: tratar problemas como fibrose uterina, canceres de colo do útero, de ovário e do endométrio, tumores no útero, inflamação grave do revestimento do útero e infecções crônicas graves.
Entretanto, nas lesões iniciais, pode-se optar por outras cirurgias menos invasivas com preservação do útero. A estimativa é que cerca de