Hist rico da Pneum tica
O primeiro homem que se ocupou com a pneumática, ou seja, da aplicação do ar comprimido foi Ctesibios, durante a primeira metade do terceiro milênio antes de Jesus Cristo. Inventou um canhão pneumático manual, para comprimir o ar o que permitiu aumentar a distancia do tiro.
Para se entender a pneumática, precisamos relembrar algumas propriedades dos gases. A mais importante delas é a que os gases não têm forma ou volume definido, já que tendem a ocupar todo o espaço disponível onde quer que estejam contidos. Isto significa que a quantidade de gás num recipiente não depende só do seu volume. Quanto maior a quantidade de gás num recipiente, maior será sua pressão.
Segundo Parker (2000, p. 9)
Somente na segunda metade do século XIX é que o ar comprimido adquiriu importância industrial. No Velho Testamento, são encontradas referências ao emprego do ar comprimido: na fundição de prata, ferro, chumbo e estanho. A história demonstra que há mais de 2000 anos os técnicos construíam máquinas pneumáticas, produzindo energia pneumática por meio de um pistão. Como instrumento de trabalho utilizavam um cilindro de madeira dotado de êmbolo.
Os antigos aproveitavam ainda a força gerada pela dilatação ar aquecido e a força produzida pelo vento. Em Alexandria (centro cultural vigoroso no mundo helênico), foram construídas as primeiras máquinas reais, no século III a. C. Neste mesmo período, Ctesibios fundou a Escola de Mecânicos, também em Alexandria, tornando-se, portanto, o precursor da técnica para comprimir o ar. A Escola de Mecânicos era especializada em Alta Mecânica, e eram construídas máquinas impulsionadas por ar comprimido.
De acordo com Parker (2000, p.10)
Durante um longo período, o desenvolvimento da energia pneumática sofreu paralisação, renascendo apenas nos séculos XVI e XVII, com as descobertas dos grandes pensadores e cientistas como Galileu, Otto Von Guericke, Robert Boyle, Bacon e outros, que passaram a observar as leis naturais