Hipotese de gaia
A hipótese Gaia, também denominada como hipótese biogeoquímica,[1] é hipótese controversa em ecologia profunda que propõe que a biosfera e os componentes físicos da Terra(atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera) são intimamente integrados de modo a formar umcomplexo sistema interagente que mantêm as condições climáticas e biogeoquímicaspreferivelmente em homeostase. Originalmente proposta pelo investigador britânico James E. Lovelock como hipótese de resposta da Terra,[2] ela foi renomeada conforme sugestão de seu colega, William Golding, como Hipótese de Gaia, em referência a Deusa grega suprema da Terra – Gaia.[3] A hipótese é frequentemente descrita como a Terra como um único organismo vivo. Lovelock e outros pesquisadores que apoiam a ideia atualmente consideram-a como uma teoria científica, não apenas uma hipótese, uma vez que ela passou pelos testes de previsão.[4]
O cientista britânico, juntamente com a bióloga estadunidense Lynn Margulis analisaram pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, vindo a propor que é a vida da Terra que cria as condições para a sua própria sobrevivência, e não o contrário, como as teorias tradicionais sugerem.
Vista com descrédito pela comunidade científica internacional, a Teoria de Gaia encontra simpatizantes entre grupos ecológicos, místicos e alguns pesquisadores. Com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese tem ganhado credibilidade entre cientistas.
Panspermia
A hipótese da panspermia cósmica é uma das hipóteses acerca de como surgiram as primeiras formas de vida no planeta Terra. Essa ideia surgiu pela primeira vez no século V a.c. na Grécia, por Anaxágoras, e foi colocada novamente em evidência no século XIX porHermann von Helmholtz, no ano de 1879.
A teoria se baseia na ideia de que a vida foi trazida à Terra do espaço em meteoritos com formas de vida primárias, sendo que já foi encontrada matéria orgânica em meteoritos, e há