A dificuldade da família com portador de síndrome de down na sociedade
Quando as famílias recebem a notícia de que o filho é portador de síndrome de Down, é necessário o máximo de segurança, apoio, confiança e dignidade, tudo para que elas não fujam da realidade, mas enfrentem-na e construam algo. Por isso, os assistentes sociais devem estar em sintonia com a paz e o bem-estar, pois é principalmente o amor, dedicação e paciência que garantem a humanidade das pessoas. Geneticamente falando, a síndrome de Down é o resultante de um acidente genético causado pela trissomia do cromossomo 21, que ocorre em uma determinada fase do desenvolvimento intra-uterino. A pessoa com esta anomalia possui 47 cromossomos, ao invés dos 46 encontrados em indivíduos normais. Pessoas que possuem síndrome de down apresentam algumas características tais como: fissuras palpebrais oblíquas, protrusão da língua, orelhas pequenas e de implantação baixa, defeitos cardíacos congênitos etc. Em média 3 % da população mundial são portadores de síndrome de down, tendo maior prevalência em brancos e raramente em negros. É mais comum se apresentar em mulheres com idade materna mais avançada (o risco para idade materna de 25 anos é de um em 1350; aos 35 anos, de um em 384; aos 45 anos, de um em 28). De acordo com pesquisas, a aceitação dos portadores da síndrome de Down pela família dentro de uma determinada localidade, é de extrema importância para que haja planejamento de programas para propagar informações e preparar as famílias e a sociedade para o recebimento de uma criança portadora de síndrome de down. Fala-se muito a respeito da inclusão escolar e social do indivíduo com Síndrome de Down, contudo se esquece de que quem apresenta e inclui a criança desde o nascimento na sociedade é a própria família, se adaptando a essa nova realidade e se organizar para viver a experiência de conviver com um portador da síndrome. Alguns pais de bebês têm um (pré) conceito