Hipotermia e Suas Consequências Para o Corpo
A hipotermia é um estado metabólico que se estabelece quando a temperatura central do corpo cai abaixo de 35ºC, ou seja, é a perda excessiva de calor, de forma não intencional. Para medir a temperatura corporal, quando há suspeita de hipotermia, o médico utiliza um termômetro especial. O corpo humano possui um mecanismo termorregulador, que tem a função de controlar a sua temperatura. Esse mecanismo envolve vias nervosas, centros e químicas do cérebro, nervos por todo o corpo e medula espinhal, além, é claro, de receptores especiais de temperatura. A temperatura central do corpo humano deve manter-se entre 36,5ºC e 37,5ºC. Abaixo desse limite, começam a surgir vários sintomas, desde frio até a possível morte, que ocorre caso o organismo não possua energia suficientes para controlar o processo de hipotermia. A hipotermia é caracterizada basicamente pela queda excessiva da temperatura normal do organismo, que é 37°C, mais especificamente, entre 36,5°C e 37,5°C. Algumas das principais características da hipotermia são tremores, esfriamento das mãos e pés, dormência nos membros, entre outros. A hipotermia provoca efeitos marcantes no organismo como: alterações metabólicas, alterações no SNC, alterações cardiovasculares, alterações no sistema renal a nível de eletrólitos, alterações do equilíbrio ácido-básico, alterações no sistema gastrointestinal e alterações no sistema de coagulação. A hipotermia pode ser classifica basicamente de três maneiras: Hipotermina Crônica (35 a 33°C), que é a forma mais leve e comum da hipotermia. A Hipotermia Subaguda (33 a 30°C), essa é uma forma mais grave da hipotermia, uma hipotermia moderada, a perda de temperatura corporal, acontece gradualmente, em períodos mais longos. E a Hipotermia Aguda (menos de 30°C), que é a forma mais grave da hipotermia a perda de temperatura corporal, é mais brusca e rápida, por conta da exposição intensa ao frio, geralmente ocorre em casos de exposição a neve, ou tempestades, entre outros.