hiperventilação
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Tópico da Unidade escolhido: Hiperventilação
A definição fisiológica de hiperventilação é um aumento da periodicidade do ciclo respiratório normal, inconsistente com a demanda metabólica, que pode levar à redução da pressão arterial de CO2 (PCO2) e à alcalose respiratória. Esta combinação pode provocar tanto uma vasoconstrição em determinados leitos vasculares quanto uma hiperexcitabilidade neuronal que parece ser responsável por sintomas envolvendo a maioria dos sistemas corporais. A síndrome de hiperventilação descreve um conjunto de sintomas somáticos e psicológicos supostamente resultantes da hiperventilação episódica ou crônica.
Muitas manifestações psicossomáticas foram descritas no passado nas quais a hiperventilação desempenhava algum papel, mas o conceito de síndrome de hiperventilação foi usado pela primeira vez em 1938 para definir pacientes com sintomas somáticos de hipocapnia e ansiedade. O tema foi ampliado por outros autores e mais tarde chegou-se a uma definição aceita por um grande número de especialistas: uma síndrome induzida pela hiperventilação fisiologicamente inapropriada e usualmente reproduzida no todo ou em parte pela hiperventilação voluntária. Entretanto, o termo síndrome de hiperventilação tem sido usado em contextos tão diversos e é um conceito tão marcado por controvérsias que deixou de ter um significado universal.
Os sintomas mais comuns descritos na literatura médica como resultantes da hiperventilação são: 1) cardiovasculares: palpitações, taquicardia, dor precordial, fenômeno de Raynaud; 2) neurológicos: tonteira, alteração da consciência, visão borrada, par estesias, dormência ao redor da boca, pés e mãos frios; 3) respiratórios: falta de ar, dor torácica, respiração curta; 4) gastrointestinais: disfagia, dor epigástrica, distensão abdominal; 5) musculoesque1éticos: dores musculares, tremores, tetania (enrijecimento das extremidades); 6)