hipertensão
Um dos grandes problemas de saúde pública é a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), por ela ser uma doença silenciosa dificulta sua prevenção causando risco, dificuldade de controle, podendo levar a outras patologias e até mesmo a óbito. (MOLINA et al., 2003). Atinge cerca de 20% da população mundial adulta, em que se estima que essa prevalência possa também ser observada na população brasileira adulta (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2010). Nas pessoas com mais de 60 anos, a prevalência é de 60% (BORELLI, 2008).
A hipertensão arterial (HA) é uma das cardiopatias que mais ocasionam complicações clínicas e óbitos, sendo a doença de maior prevalência no mundo moderno (MION, 2001)
Caracteriza-se como uma patologia crônica, geralmente assintomática, sendo responsável direta e indiretamente pela morbidade e mortalidade de vários pacientes (STEFANINI, 2004)
Segundo o Ministério da Saúde, considera-se hipertenso o indivíduo que apresente valores iguais ou maiores que 140x90mmHg (14x9), em mais de duas medidas realizadas corretamente (MINISTERIO DA SAÚDE, 1993)
Os fatores de risco relacionados à HA são a idade, raça, antecedentes familiares, alimentação, estresse, tabagismo, obesidade, álcool, sedentarismo e medicamentos (LOLIO, 1990).
Os indivíduos idosos e negros são mais propensos a desenvolverem HA, estando isso também relacionado às condições de vida da população (LOLIO, 1993).
Do mesmo modo, consideram-se os homens mais propensos a desenvolverem HA, entretanto, após a meia idade, a probabilidade é igual para ambos os sexos (SIQUEIRA, 2004).
Portanto, sendo a HA uma doença que se caracteriza pela continuidade dos níveis da pressão arterial elevados, podem ocorrer, em longo prazo, lesão de órgãos alvo e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (LESSA, 2006).
A hipertensão é uma condição clínica de alta prevalência em nosso meio, atingindo cerca de 20% a 30% da população brasileira e constitui um importante fator de risco para as