Hipertensão pulmonar
As doenças pulmonares atingem grande parte da população, seja através de vírus e bactérias, por herança genética ou por atos inadequados para a saúde1. Podem ser caracterizadas por tosses, dores no peito, falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço, entre outros sintomas1,2. Algumas doenças podem ser tratadas e resolvidas por processos mais rápidos, outras possuem tratamentos complexos, podendo comprometer sua saúde e seu bem-estar, e até levar a óbito2,3.
A hipertensão pulmonar é uma doença grave caracterizada pela elevação da pressão sanguínea nas artérias que transportam o sangue do coração para os pulmões, provocada por bloqueio ou destruição dos vasos. Para vencer esse aumento de pressão, o coração tem de bombear com mais força o sangue para ser oxigenado nos pulmões. Com isso, vai se dilatando até levar à falência cardíaca e à morte3,4.
A hipertensão pulmonar acomete principalmente mulheres jovens entre 30 e 40 anos. As causas estão associadas a fatores idiopáticas, aos anorexígenos, à cardiopatia congênita, ao vírus HIV e à esquistossomose5.
Diagnosticada pela primeira vez em 1951, essa doença complexa e de alta letalidade continua a desafiar os médicos. Contudo, se há duas décadas os tratamentos eram apenas paliativos, hoje eles realmente fazem a diferença para o paciente4.
Revisão da literatura
A hipertensão pulmonar é uma condição que não se torna clinicamente evidente até uma fase tardia em sua progressão patológica. A hipertensão pulmonar existe quando a pressão arterial pulmonar sistólica excede 30 mmHg e a pressão arterial pulmonar média é superior a 15 mmHg2,5. Contudo, estas pressões não podem ser indiretamente determinadas, como ocorre com a pressão arterial sistêmica, mas devem ser medidas durante a cateterização cardíaca direita. Na ausência destas determinações, a identificação clínica transforma-se no único indicados da presença de hipertensão pulmonar3.
Existem duas formas de HP: Primária (ou