Hipertensão Arterial
A decisão relativa à abordagem de portadores de HAS não deve ser baseada apenas nos níveis de pressão arterial, mas também na presença de outros fatores de risco e doenças concomitantes, tais como diabetes, lesão em órgãos-alvo, doenças renal e cardiovascular. Deve-se também considerar os aspectos familiares e socioeconômicos.
Neste trabalho você irá encontra o conceito, a classificação, os fatores de risco, os sinais e sintomas, formas de prevenção da doença, a forma como é realizado o diagnóstico da mesma e também curiosidades e a forma como é feito o tratamento, que pode ser farmacológico ou não farmacológico.
CONCEITO
A hipertensão arterial é definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.
É uma doença crônica não transmissível, de natureza multifatorial e, na maioria das vezes, assintomática. Por ser uma doença muitas vezes assintomática e pelos hábitos de vida da população este tem sido um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo.
Sendo que sua prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos (32% em média), chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos.
CLASSIFICAÇÃO
A pressão arterial pode ser classificada em:
Ótima: Quando apresentar uma pressão arterial sistólica menor ou igual a 120 mmHg e uma pressão arterial diastólica menor ou igual a 80 mmHg.
Normal: Quando apresentar uma pressão arterial sistólica menor ou igual a 130 mmHg e uma pressão arterial diastólica menor ou igual a 85 mmHg.
Limítrofe: Quando apresentar uma pressão arterial sistólica entre 130 mmHg a 139 mmHg e uma pressão arterial diastólica menor ou igual a 85 mmHg a 89 mmHg.
Estágio 1: Quando apresentar uma pressão arterial sistólica entre 140 mmHg a 159 mmHg e uma pressão arterial diastólica menor