Hipertens O X Odontologia
O cirurgião-dentista precisa estar consciente da necessidade de reconhecer esta condição de saúde, para assim poder realizar o correto manejo desse paciente especial. A anamnese bem detalhada, ressaltando aspectos importantes como a idade, a hereditariedade e os hábitos de vida deste paciente que muitas vezes desconhece ser portador da doença e os exames físicos são de fundamental importância no seu reconhecimento residindo aí à oportunidade de se prevenirem situações de emergência médica, além do que insere o cirurgião-dentista no grupo de profissionais de saúde.
Pacientes que apresentem pressão arterial controlada ou leve suportarão todos os tratamentos não cirúrgicos e cirúrgicos simples, executados normalmente. As extrações múltiplas, ou a cirurgia periodontal por quadrantes ou em toda a arcada, ou outros atos cirúrgicos, podem exigir o emprego das várias técnicas de sedação ou sedativos e tranqüilizantes por via oral, como o diazepam (Valium), algum tempo antes da consulta.
O paciente com hipertensão moderada não diagnosticada deve ser encaminhado ao médico para avaliação.
No caso de hipertensão diagnosticada e tratada, o dentista deve consultar o médico do paciente, ao iniciar o plano de tratamento, para tomar possível a integração dos tratamentos médico e dentário. Esses pacientes podem ser submetidos a tratamentos não cirúrgicos pelos métodos normais, e em caso de atos cirúrgicos simples deve se utilizar sedação complementar. Os atos cirúrgicos intermediários e extensos geralmente não devem ser executados no consultório, nos pacientes com hipertensão moderada. A cirurgia pode ser mais bem executada em ambiente cirúrgico hospitalar, onde existe suporte médico para controle da hipertensão aguda.
O paciente com hipertensão grave deve ser submetido apenas a exames mais simples, como radiografias, instruções sobre higiene bucal, moldes para modelos de estudo. Esse paciente deve ser encaminhado ao médico para controle, antes de