HIPERQUERATOSE PESQUISA
É um quadro que pode ser decorrente de diversas complicações. Quando se manifesta é devido ao excesso de queratina, um tipo de proteína. Com isto ocorre endurecimento da pele associado ou não a outras manifestações sistêmicas. A hiperqueratose palmo-plantar epidermolítica é uma das mais frequentes. As manifestações são, por outro lado, bem variadas. Devido a esta variabilidade é ainda um pouco mal compreendida. Atinge regiões específicas e pode ser manifestação de alguma outra doença ou apenas devido à ligação genética.
O mecanismo que leva à produção excessiva de queratina ainda é bem pouco compreendido e há discordância entre autores. Sabe-se que pode ser decorrente de diversas manifestações clínicas. Com relação à morfologia da disfunção, nota-se que é focal, difusa e punctata. Pode ser algo restrito às regiões palmo-plantares ou ainda se espalhar por locais como joelhos e cotovelos. O curso pode ser tanto estável quanto progressivo, agravando-se com o chegar de uma idade mais avançada.
As manifestações podem ter início já nas primeiras semanas de vida e a grande maioria tem padrões de herança autossômica dominante. Apesar de não se ter muitos detalhes ainda sobre tal complicação é preciso uma avaliação médica diante dos sintomas para o monitoramento do organismo.
Agente causador
O excesso da produção de queratina leva ao desenvolvimento do quadro. Esta é uma proteína encontrada em humanos e também em animais. Nos seres humanos ela cobre as células da epiderme, formando com isto uma camada. É de vital importância a sua presença no organismo, já que protege contra agressões externas como choques, radiação solar, chuvas e ventos, por exemplo.
Devido a sua estrutura, a queratina é impermeável, resistente e elástica. É muito importante também na proteção dos cabelos e na manutenção da saúde destes. As células, quando queratinizadas, são mortas. Entretanto, continuam a exercerem as suas devidas funções. Ela está presente, por exemplo,