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A produção de ácido lático se dá por meio da fermentação da lactose pela bactéria Streptococcus lactis. Industrialmente, é fabricado pela fermentação controlada de hexoses de leite, milho e melaço. Também pode ser obtido em laboratório através da reação química de etanal com uma solução de ácido sulfúrico e cianeto de sódio. Além do leite coalhado, encontra-se o ácido lático nos sucos de carne e em algumas partes do corpo de animais e plantas.
Devido à sua propriedade acidulante, o ácido lático é bastante utilizado pela indústria alimentícia e de bebidas na produção de cerveja, carnes curadas, fermentos químicos, queijos não curados, coolers, iogurtes, sorvetes, maionese, bombons, recheios, picles, produtos marinados, sucos artificiais, refrigerantes e conservas vegetais. O ácido lático é também conhecido pela sua propriedade umectante, propiciando à pele uma maior retenção de água, por isso é tão utilizado na indústria de cosméticos; e além de hidratar a pele, também atua como rejuvenescedor e clareador. Na Medicina, usa-se o ácido lático como antisséptico, o que se deve ao seu poder de inibir o crescimento de microrganismos patogênicos; e também no tratamento de problemas de pele como dermatoses, acnes, verrugas, hiperqueratoses, rugas e outros, pois é capaz de promover a elasticidade das fibras. Outros processos como o curtimento de couro, refino de óleo de soja, a fabricação de polímeros (termoplásticos, transparentes e biodegradáveis) e o tingimentos de tecidos muito dependem da participação do ácido lático.
O organismo humano, de outros animais e vegetais também produzem ácido lático em quantidades expressivas, durante a realização de exercícios físicos. A oxidação do ácido lático gera energia; células cardíacas e