Hiperprolactinemia
Hiperprolactinemia
Portaria SAS/MS no 208, de 23 de abril de 2010. (Retificada em 26.05.10) 1 MEtodologia dE busCa da litEratura
Foram realizadas buscas nas bases de dados do Medline/Pubmed, Embase e Cochrane. Na base de dados Medline/Pubmed foi utilizada a estratégia “Hyperprolactinemia”[Mesh] AND “Therapeutics”[Mesh], sem limite de data, restrita para estudos em humanos e estudos do tipo ensaio clínico, ensaio clínico randomizado e metanálise. Esta busca resultou em 64 artigos, tendo sido revisados e selecionados aqueles sobre tratamento da hiperprolactinemia, com grupo controle e desfechos clínicos relevantes. Na base de dados Embase foi repetida a mesma busca acima, mas não foram identificados estudos relevantes que não houvessem sido encontrados na busca do Medline/Pubmed. Na biblioteca Cochrane, não foram localizadas revisões sistemáticas relacionadas ao tema. Também foram consultados livros-textos de Endocrinologia, artigos conhecidos pelo autor e o site UpToDate, versão 17.3, através do site http://www. uptodateonline.com/online/index.do.
Prolactina é um hormônio produzido pelas células lactotróficas da hipófise anterior e tem como principal função a indução e manutenção da lactação. É regulada pelo hipotálamo, que exerce influência inibitória por meio da liberação da dopamina, cuja ação se faz predominantemente nos receptores D2 dos lactotrofos. Hiperprolactinemia, uma alteração frequente na prática médica, é responsável por amenorreia secundária em 20%-25% dos casos1. As causas desta anormalidade podem ser classificadas em fisiológicas, farmacológicas e patológicas. As causas fisiológicas mais importantes são gravidez e amamentação. Hiperprolactinemia pode ser causada por neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, risperidona, sulpirida), antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina), inibidores da monoaminoxidase, alguns anti-hipertensivos (verapamil, reserpina, metildopa), medicamentos de