O comprometimento não é só social, existe o comprometimento no aprendizado, chegam na adolescência muitas vezes, sem saber ler, mal saberão escrever, e foram passadas de ano não por conhecimento, mas por influência dos pais, ou por leis absurdas do governo. A hiperatividade vem se tornando um tema de preocupação entre os educadores, qual a razão? A preocupação é grande, pois a criança não consegue um adequado desenvolvimento no aprendizado, além dos transtornos comportamentais que apresenta na sala de aulas. A escola é o lugar mais propício para se detectar uma criança hiperativa? Podemos dizer que a escola é local onde a alteração do comportamento se apresenta de modo mais visível. Mesmo que a criança seja hiperativa em casa a acomodação dos familiares a esse comportamento não permite, por vezes, uma boa percepção. Existe algum projeto governamental que ajude as classes economicamente desfavorecidas com crianças hiperativas? Não me consta que haja algum projeto neste sentido, a menos que esteja sendo discutido em nível se secretaria e que não foi divulgado, ainda. O percentual de crianças com hiperatividade é grande? É grande. Chega à faixa dos 10% no pré-escolar e 4,5% no escolar. Temos dois tipos de crianças com hiperatividade, os que têm problemas escolares, pela dispersão, desatenção, falta de concentração e em conseqüência do seu comportamento não conseguem atingir os objetivos no aprendizado; temos hiperativos com um desempenho escolar muito bom, conseguem fazer as tarefas muito rapidamente, mas não ficam quietos, atrapalham a dinâmica da classe e por este motivo a feitura da tarefa pelos outros alunos, passam a ser também mal quistos pelos colegas e até rejeitados pelo grupo porque acabam incomodando aqueles que querem aprender e não conseguem por estarem sendo