hino
John Ruskin foi influenciado por Carlyle e Pugin, teve seu apogeu em 1868 e tornou-se o primeiro professor de belas artes da Universidade de Oxford. Em 1853, foi o primeiro a se pronunciar contra a “divisão do trabalho” capitalista e a “degradação do operário em máquina”.
Ruskin comparava o artesão tradicional com o trabalho mecânico da produção em massa, criticando isto, escreveu: “Para dizer a verdade, não é o trabalho que está dividido, mas os homens (...) de modo que os minúsculos fragmentos de inteligência que são deixados num homem não são suficientes para fazer um alfinete ou um prego”. (FRAMPTON, Kenneth - História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo, Martins Fontes, 1997, p.42)
Este autor observava a desintegração da cultura artística e percebeu que as causas deviam ser procuradas nas condições econômicas e sociais que a arte era exercida. Ele individualizava as causas desses males ao próprio sistema, tornava-se adversário de todas as novas formas de vida introduzidas pela Revolução Industrial, e passou a combater o conceito abstrato de indústria.
Para Ruskin, o processo artesanal de produção, adotado na baixa Idade Média, funcionava, e ele queria fazer com que o mesmo funcionasse na sua época e, por esse motivo, se tornou defensor do “revival neogótico”.
Ruskin era um escritor que se interessava pela realidade, preocupava-se com política,