Higiene
I. Introdução
Considerando os diversos significados da palavra higiene, que vem do grego “hygeinos”, o que é são; seja senso comum, dicionários, como ciência ou parte da medicina todas tem o mesmo sentido: asseio, limpeza, prevenção de doenças, preservação da saúde, hábitos que conduzem ao bem-estar, à limpeza corporal, se preocupando assim a partir do século XIX com a manutenção da saúde. Esse período foi marcado por várias epidemias, levando a pesquisa sobre a origem biológica das doenças, estando à saúde relacionada às condições de vida. A partir do século XVIII as politicas de saúde pública foram sendo implantadas na Europa, tendo por objetivo a perca da produtividade e assegurar o crescimento populacional. O movimento higienista surge caracterizado como um misto de assistência media e social, tornando-se alvo de criticas nos campos da saúde e da educação. O movimento higienista não pode ser confundido com a negação dos cuidados que visam conforto, proteção e bem-estar das crianças e da equipe que com elas trabalha. A complexidade do crescimento e desenvolvimento humano exige que sejam observadas todas as dimensões que o integram, sejam biológicas, emocionais, cognitivas e socioculturais. Os cuidados são fundamentais no processo de integração do eu, que ocorre com maior intensidade nos primeiros anos de vida, proporcionando conforto, proteção e bem estar. Henri Wallon (1979) refere que no processo de interação entre a criança que demanda cuidados e aquele que a atende, é construído um conjunto de sinalizações expressivas que auxiliam a criança a desenvolver a própria consciência corporal que é à base de sua identidade simbólica, sendo assim os cuidados de higiene ao mesmo tempo em que promovem a saúde, são atividades educativas. Hábitos de higiene variam entre grupos e são reveladores de valores diferentes entre pais e