higiene ocupacional
O retorno do investimento em Higiene Ocupacional e consequentemente, na saúde do trabalhador, do ambiente de trabalho e do meio ambiente é de difícil visualização por se tratar de um investimento em prevenção primária. No entanto, isso não diminui a importância de tal investimento, pelo contrário, deve ser valorizado.
Fazendo uma analogia com a saúde comunitária e o saneamento básico, quando se investe em tratamento de água e esgoto, são inegáveis os benefícios para a saúde da população e a economia que se obtém no tratamento de doenças causadas por condições precárias de higiene e moradia (como pneumonias, tuberculose, diarreias, cóleras). O investimento em saneamento básico é dificultado por não gerar “obras de grande apelo” quando de pensa em retorno nas urnas, pois o resultado está “enterrado” embaixo da terra e não em grandes prédios ou grandes monumentos (ou grandes estádios de futebol) para admiração popular. Podemos exportar esse raciocínio para a Higiene Ocupacional, uma vez que o retorno do investimento não é “palpável”, mas nem por isso de menor importância.
QUESTÃO 02 – Os danos psicológicos, morais e sociais para o trabalhador podem ser considerados Riscos Ambientais? Por quê? Para responder essa questão levo em consideração o texto da Norma Regulamentadora 09 no item 9.5.1, quando especifica que: “consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar dados à saúde do trabalhador.” Nos itens subsequentes (9.1.5.1-3) são enunciados