Transporte

Contemplada por belezas naturais que chamam a atenção do turismo internacional, é hoje, uma das capitais menos equipada para se obter o máximo, ou até o mínimo, de mobilidade urbana. Sem metrô, mas com um VLT que pouco faz. Sem guardas para ajudar em avenidas perigosas, mas na blitz da Lei Seca tem que sobra. Temos recursos de Brasília, mas o pouco que realmente é investido, não é bem aplicado por causa de falta de estudiosos na área, eu não disse profissionais, e sim estudiosos. Pois, a questão da mobilidade em grandes metrópoles, chegou a um ponto onde só a experiência e um estudo profundo pode mudar algo, onde parece nada dar certo.
Maceió é a capital onde se vende mais carros novos, não é a toa que nesse ritmo desenfreado de aumento da frota, seremos a próxima “São Paulo” em poucos anos. Se parar pra pensar, isso um dia poderia ter sido prevenido por nossos primeiros representantes. Mas quem em sã consciência pensaria que haveria um crescimento tão indisciplinado de carros.
O passado só é interessante para entender como chegamos nesse caos, mas só me ocorre uma coisa, descaso do poder público. Aquela velha história de passar os problemas para o próximo, é o que acontece com o “nosso” Riacho Salgadinho. Na lista de prioridades do poder público, o bem estar da população com relação à mobilidade em nossa capital, parece estar em ultimo plano. O mesmo ocorre com o bom funcionamento de nossas vias, do transporte público, isso quando existe. Agradecemos essa luta pelos nossos direitos constitucionais a ANTP.
Ruas vicinais, esburacadas, sem sinalização, transporte publico caro e incômodo, o particular nem se fala, um VLT que eu nunca tive o prazer de ver, trânsito em horários de pico que me faz lembrar um bom motivo para não morar em São Paulo, esses são uns dos problemas que nós maceioenses enfrentamos todos os dias, ricos ou pobres. Isso sem falar das inúmeras carroças, motos e bicicletas. Pelas inúmeras mortes e acidentes sérios, já começo a ver o transito