Hidráulica e pneumática
CAIRO, 1 Fev (Reuters) - Pelo menos 73 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas na quarta-feira num tumulto ocorrido durante um jogo de futebol em Port Said, no Egito. Autoridades disseram que foi o mais grave incidente na história do futebol egípcio.
A violência nos estádios do norte da África tem aumentado significativamente nos últimos meses, refletindo a turbulência política que varre a região, e um jogador descreveu a invasão do gramado na quarta-feira como "uma guerra".
Políticos e dirigentes esportivos criticaram a falta de segurança no jogo entre Al Masry e Al Ahli, um dos principais clubes do país, e acusaram os governantes de permitirem - ou até causarem - a tragédia.
O tumulto começou quase no final da partida, quando o Al Masry, mandante do jogo, vencia por 3 x 1.
"Isso é lamentável e profundamente triste. É o maior desastre na história futebolística do Egito", disse o vice-ministro da Saúde, Hesham Sheiha, à TV estatal.
Testemunhas disseram que o tumulto começou depois que torcedores do Al Ahli abriram cartazes ofendendo Port Said, e um deles entrou no campo com uma barra de ferro. A torcida do Al Masry reagiu invadindo o gramado e agredindo os atletas do Al Ahli, e depois voltaram às arquibancadas para bater em torcedores rivais.
A maioria das mortes foi de pessoas pisoteadas pela multidão ou que caíram das arquibancadas, segundo testemunhas.
A TV transmitia a partida ao vivo e mostrou torcedores correndo pelo gramado atrás de atletas do Al Ahli. Alguns policiais formaram um corredor para tentar proteger os jogadores, mas aparentemente foram dominados pelos torcedores, que continuaram chutando e socando os atletas em fuga.
"Isso não é futebol. É uma guerra, e as pessoas estão morrendo na nossa frente. Não há movimento, não há segurança e não há ambulâncias", disse Mohamed Abo Treika, jogador do Al Ahli, ao canal de TV do clube.
"Proponho que o campeonato seja