hidraulica
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE HIDRÁULICA APLICADA
LABORATÓRIO DE RECURSOS HÍDRICOS
STÉFANE CRISTINA DE MELO TEIXEIRA
PRÁTICA LABORATORIAL: RESSALTO HIDRÁULICO
JUAZEIRO DO NORTE
2013
1. INTRODUÇÃO
O ressalto hidráulico é um fenômeno que ocorre onde quer que o escoamento torrencial ou supercrítico mude para o fluvial ou subcrítico. Nesse tipo de escoamento, caracterizado como escoamento rapidamente variado, ocorre uma brusca variação na profundidade do escoamento em uma curta distância, acompanhada de uma instabilidade na superfície com ondulações e entrada de ar do ambiente e por uma consequente perda de energia em forma de uma grande turbulência. As profundidades a montante e a jusante são chamadas de profundidades conjugadas, y1 e y2. Logo a altura do ressalto é obtida pela diferença entre a altura da região fluvial e a altura da região torrencial (y2 – y1).
De acordo com a dissipação de energia e a profundidade e velocidade do escoamento a montante, o ressalto pode ser classificado em função do número de Froude.
Ressalto ondulado (1 < Fr1 < 1,7)
A transição entre o escoamento torrencial e o fluvial ocorre de modo gradual e as perdas de carga são essencialmente devidas ao atrito nas paredes e no fundo do canal.
Ressalto fraco (1,7 < Fr1 < 2,5)
Ainda tem aspecto ondular, mas com zonas de separação na superfície líquida, e apresenta baixa perda de carga.
Ressalto oscilante (2,5 < Fr1 < 4,5)
O ressalto tem a tendência de se deslocar para a jusante, não guardado posição junto à fonte geradora.
Ressalto estacionário (4,5 < Fr1 < 9)
Fenômeno bem caracterizado e localizado, sendo preferido no dimensionamento, principalmente para dissipação de energia. Neste caso, a dissipação de energia varia entre 45% e 70% de energia disponível a montante.
Ressalto forte (Fr1 > 9)
Indica um maior potencial de dissipação, notando-se