Hershey Chase
Foi um trabalho realizado com bactérias e o vírus bacteriófago T2. Esse vírus é um organismo muito simples, constituído por uma molécula de DNA envolvida por uma cápsula proteica. O que se sabia, até então, era que um vírus pode infectar uma bactéria, liberando novos vírus que são cópias do fago inicial. O que se esperava descobrir com o experimento era qual dos dois componentes do vírus, cápsula proteica ou DNA, constituíam o material hereditário. Levando em consideração que o fósforo não está presente nas proteínas, e que o enxofre não está presente no DNA, Hershey e Chase marcaram, através das bactérias, ambos com isótopos radioativos.
Se essas bactérias com células radioativas forem infectadas por vírus bacteriófagos, os novos vírus gerados (fagos) terão seu material radioativo também. A realização do experimento ocorreu da seguinte forma: as bactérias eram infectadas, e logo após, eram agitadas em um liquidificador. Com isso, as ligações das capas proteicas virais adsorvidas às paredes das bactérias se desfaziam. Em seguida, eram centrifugadas, com intenção de separar as bactérias das capas proteicas virais. (Vide imagem I)
O resultado que se deu após o ensaio, permitiu concluir que apenas o DNA do fago penetra na bactéria quando ocorre a infecção. E, é também através do DNA, que surge toda uma geração de novos fagos com DNA e proteínas típicos da espécie de fagos utilizada. Portanto, pode-se concluir que a fonte das informações hereditárias é o DNA, pois a partir dele, pode-se produzir tanto DNA quanto proteínas virais.
(Imagem I: demonstração do experimento)