Plano de Negócio
Foi na década de 1940 que se desenvolveu a tecnologia da fabricação de tijolos ecológicos. No Brasil, somente depois da década de 1970 é que se passou a produzir tijolos de baixo custo utilizando processos de fabricação menos agressivos ao meio ambiente.
Os tijolos ecológicos são assim chamados por permitirem o uso de areia, resíduos de usinas siderúrgicas e petroquímicas que, através do emprego de cimento e água geram peças padronizadas e altamente resistentes. Por não usar o barro vermelho (matéria-prima tradicional dos tijolos convencionais), evita-se também a degradação do meio ambiente causada por sua extração. A grande vantagem logística destes tijolos é que podem ser fabricados e armazenados na própria obra. Outra vantagem referente à questão ecológica é que o processo de produção dos tijolos não necessita de fornos. Este fato gera grande economia energética e evita que muitas florestas sejam destruídas para a obtenção da lenha. Os tijolos ecológicos, ou tijolos de solo cimento como também são conhecidos, servem para todos os padrões sociais e vem sendo cada vez mais difundidos.
Além de todas as vantagens para o meio ambiente, ainda representam economia superior a 40% em relação ao custo dos tijolos convencionais. Mercado
"O grande déficit habitacional que ainda é realidade no Brasil aponta o grande potencial mercadológico para este tipo de produto. Em função das características construtivas dos tijolos ecológicos, o tempo que se leva para construir uma casa popular é reduzido, pois as peças padronizadas facilitam o seu processo de montagem.
Outro fator importante se refere à possibilidade da fabricação de casas em regime de mutirão, o que barateia ainda mais o custo e amplia a demanda por este tipo de produto.
Para diminuir o déficit habitacional no país, estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 7,9 milhões de moradias, medidas como a construção de conjuntos residenciais