Herois e maravilhas da idade media
Os pesquisadores Heinrich Schliemann e Arthur Evans decidiram escavar na Grécia e acabaram descobrindo, por volta do século XIX, que no local existia uma cidade antiga conhecida como Ílion. Segundo os estudos de Schliemann, essa cidade abrigava algumas das famosas histórias de Troia, além de muitas outras civilizações antigas.
A Civilização Egeia, como posteriormente ficou conhecida, viveu no período da Idade do Bronze (3000 a.C. – 1200 a.C.) e teve seu apogeu por volta dos anos 2000 a.C., deixando um grande legado de obras artísticas que possibilitaram pesquisas aprofundadas. Dentre as obras, destacam-se a Máscara de Agamenon, que representava as feições de um homem egeu, e a Porta dos Leões, obra construída com pedra calcária e constituída de representações de grandes feras de metal e pedra, que rodeava o grande palácio de Micenas.
Na cidade grega de Creta, o pesquisador Arthur Evans encontrou mais indícios dos egeus. Segundo ele, esta civilização pode ser dividida em três períodos:
- Minoano Antigo: entre os anos de 3000 a.C. e 2200 a.C., os pelágios ocuparam a Grécia e desenvolveram a habilidade de polir pedras. Viviam da caça, da pesca e de uma agricultura bastante rudimentar.
- Minoano Médio: entre os anos de 2200 a.C. e 1600 a.C., os egeus já utilizavam o bronze e construíram imensas obras arquitetônicas nas cidades de Knossos e Faístos. É considerado o período áureo da civilização graças à grande produção de materiais artísticos como vasos, afrescos e inúmeras representações pictográficas. Para os egeus, as mulheres eram vistas com igualdade a auxiliavam os homens nos cargos mais importantes. Entretanto, Evans argumenta que no Minoano Médio havia muita desigualdade social: muitos escravos trabalhavam arduamente para o conforto de poucos.
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