Hermeneutica
Desde a mais remota época, quando surgiu a vida humana, não importando se da história bíblica, ou da teoria do “big bang”, o homem iniciou sua trajetória de vida por nosso planeta.
Com o nascer da humanidade, formaram-se os grupos. Os homens, na busca de facilitar sua alimentação, sua proteção, e suas relações buscaram-se uns aos outros, pois naturalmente faz-se necessária a união, enfim, os grupos se formaram e veio a necessidade de organização.
A partir de então, vieram como forma de organização da sociedade, formas rudimentares de solução das divergências, e como não havia escrita ou fala, prevalecia a lei do mais forte, do líder, a quem os demais temiam e obedeciam. Vieram então as primeiras leis, com poder para controlar e domar os instintos mais agressivos e injustos, como a divisão de alimentos, moradias e demais impasses. Aquelas leis eram o poder controlador, pois não haviam humanização alguma, só interessava a sobrevivência.
No período pré-histórico os homens formulavam as leis por costumes, e como não havia o conhecimento da escrita, as leis eram transmitidas oralmente para suas gerações.
Assim começaram as civilizações. Surge então a escrita em 3.500 a.C., pelas civilizações antigas do Oriente Médio, quando torna-se então mais fácil a transmissão das leis para as futuras gerações.
No reino da Babilônia, em 2.100 a.C. Ur-Nammu, rei babilônico, cria o primeiro código de que se tem conhecimento, mas o mais marcante e usado foi o código de Hamurabi, que continha regras para casos específicos, tais como roubo, infidelidade, serviços mal feitos, porém era dotado de severas e extremas punições, que demonstravam injustiça e falta de condições de defesa da parte acusada.
Mais ou menos no ano 1.000 a.C., os hebreus elaboraram um código com leis sociais e religiosas. Moisés, um líder entre os hebreus, foi quem criou a maior parte desse documento, chamado Código de Moisés, baseado principalmente em princípios morais, e religiosos, pois