Hermeneutica
GUSTAVO AZEVEDO BARREIROS
VITÓRIA
2013
Texto: Mc 7: 17-23
17 Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogaram acerca da parábola.
18 Respondeu-lhes ele: Assim também vós estais sem entender? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
19 porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e é lançado fora? Assim declarou puros todos os alimentos.
20 E prosseguiu: O que sai do homem, isso é que o contamina.
21 Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios,
22 a cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez;
23 todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem.
__ Nesta passagem o foco principal esta em cima do que realmente poderia vir a contaminar realmente o homem, e como devemos obedecer a fundo os princípios “impostos” que valem de real necessidade para sermos “vitoriosos”.
Desde o inicio do capitulo, o assunto principal é a pureza ritual. Mas o sentido real da (pureza) não é ritual ou física, mas sim espiritual. Nenhum alimento que comemos nos contamina, mas o discurso e a conduta inapropriados sim. Vemos então um princípio básico de comportamento a ser seguido. Nossas atitudes são guiadas por aquilo que pensamos; elas são o resultado dos nossos pensamentos mais profundos. Uma das conclusões na passagem é que as palavras do homem contaminam a si mesmo, antes de contagiar aos outros.
Jesus indica algumas das coisas que vêm do coração humano e que contaminam a nós; ele menciona doze pecados. Os primeiros seis referentes a sucessivos atos pecaminosos, na medida em que saem da fonte interior da corrupção humana; as tendências mais “sutis” para o mal que se seguem estão no singular. A lista não pretende ser completa. Jesus enumera esses pecados a fim de que seus